用葡萄牙语讲述历史 13

全国等级考试资料网 2022-11-02 02:08:26 118

Marcha da morte.

Havia necessidade de providências urgentes, principalmente pelas notícias chegadas sobre o procedimento dos sediciosos nas vilas e fazendas encontradas pelo caminho. Eles saqueavam e destruíam tudo, em ações isoladas e sem coordenação. Ficou famosa a investida do Balaio e seu grupo sobre a fazenda Angicos, em março de 1839, por causa da crueldade com que os balaios trataram os vencidos.

Os revoltosos resolveram marchar sobre a cidade de Caxias. Sem contar com a ajuda da capital, também ameaçada, João Paulo Dias Carneiro, valendo-se de sua autoridade na comarca de Caxias, convocou o povo para grande reunião pública a fim de tomarem deliberações exigidas pela situação. Teve um papel preponderante no plano de defesa da cidade o Capitão Ricardo Leão Sabino, que obtivera experiência militar quando participara como voluntário de campanha em Portugal, nas fileiras de D. João VI. Conseguiu-se organizar um corpo com mais de mil homens, constituído de oito companhias comandadas por um capitão e tendo 16 tenentes e 32 alferes, todos comissionados por Dias Carneiro. Organizou-se também um esquadrão de cavalaria e um grupamento de artilharia sob o comando do Capitão Sabino. Reformulou-se o plano de defesa, que continha entrincheiramentos, tendo as mulheres recebido a atribuição de operar o remuniciamento. Graças à organização militar, embora improvisada, pôde o povo de Caxias resistir heroicamente a um cerco de 46 dias.

Último cartucho.

Por fim a situação tornou-se insustentável. Os defensores estavam exaustos. Então, o Capitão Sabino preparou o canhão e acenou para os rebeldes, fazendo-lhes uma alocução, como se fossem partidários dele. Pediu-lhes que se aproximassem e quando estavam na distância desejada ergueu um viva ao Imperador e pôs-se a tocar o hino nacional com uma pequena flauta. Diante do estarrecimento dos balaios, ouviu-se a descarga de um tiro de canhão, desferido por Sabino. Houve um pânico geral; tinha sido deflagrado o último cartucho das forças defensoras. A desordem dos balaios propiciou tempo para que os legalistas se retraíssem, deixando a cidade entregue aos revoltosos.

Arrancada sobre a capital. Morte do Balaio.

Conquistada a cidade de Caxias (1º de julho de 1839), os balaios, empolgados com a liderança alcançada no âmbito do Partido Bentevi, decidiram dirigir-se a outros objetivos.

Raimundo Gomes resolveu enviar uma comissão a São Luís com o objetivo de solicitar a deposição das armas ao Presidente Vicente Camargo, que encaminhou a petição ao Rio de Janeiro.

Os chefes rebeldes não se entendiam bem. As ambições pessoais sobrepunham-se ao interesse comum. Depois de dominarem determinada região e gastarem seus recursos, os balaios deixavam-na em busca de outra mais promissora.

Caxias foi retomada a to de setembro pelas forças legais sob o comando do Tenente-Coronel José Dias Carneiro, mas Balaio investiu novamente sobre a cidade em 9 de outubro, com 2 mil homens, ocupando-a por algumas horas, quando recebeu um tiro do francês Isidoro, ali residente, vindo a morrer em conseqüência de gangrena no ferimento.

Com a desocupação de Caxias, os rebeldes se espalharam, levando a desordem a outros lugares do Maranhão. Aderira ao movimento o preto Cosme, evadido da cadeia de São Luís, que passou a se chamar D. Cosme Bento das Chagas, seguido de uma multidão de escravos que arregimentara. Intitulava-se "tutor e imperador das liberdades bentevis", em nome das quais cometeu incríveis crueldades.

Nomeação do Coronel Luís Alves de Lima e Silva.

A situação continuava grave. Estavam ameaçadas a capital maranhense e as localidades próximas. A pequena força naval sob o comando do Capitão-de-Fragata Joaquim Marques Lisboa procurou agir contra os rebeldes. Em 2 de novembro, 160 homens comandados pelo Tenente-Coronel Luís Antônio Favilla, com a cooperação da força naval do Primeiro-Tenente Jesuíno Lamego Costa, tomaram de assalto a vila de Icatu, às margens do rio Munim.

Face à evolução da situação sentiu o governo imperial a conveniência de confiar a uma só pessoa a Presidência da Província e o comando das Armas, tendo a escolha recaído no Coronel Luís Alves de Lima e Silva, que havia nove anos comandava o Corpo de Guardas Municipais Permanentes na Corte. A Carta Imperial de nomeação recebeu a data de 12 de dezembro de 1839. No dia 27, Luís Alves embarcava no navio São Sebastião, no Rio de Janeiro.

Primeira proclamação aos maranhenses.

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